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Estamos de olho – All I've Got.

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Já ouviu falar de Margalit Keren? Talvez então conheça sua obra mais conhecida, BeTipul? Não? Então provavelmente sabe o que é uma de suas várias adaptações para outros países. Tem a eslovena, a sérvia, a romena, a tcheca, a polonesa, a hungara, a canadense, o neerlandês, a argentina (disponível por aqui na Netflix), a estadunidense e a mais recente, a brasileira. Todas com títulos referentes a tratamentos terapêuticos. Reconheceu? Bom, agora vamos falar de outra obra da israelense.

Em 2003 ela escreveu e dirigiu um negócio chamado Kol Ma She’yesh Li, que chegou aos isteitis como All I’ve Got. Aqui não chegou, simples assim. É uma obra sobre uma jovem que sobrevive a um acidente bizarro no qual perde seu grande amor. Ela morre aos 75 anos, casada e com filhos. No pós-vida, precisa escolher entre voltar à Terra para reencontrar seu grande amor de juventude ou esperar no além pelo homem com quem casou e viveu.
Pode não ser nada demais. Mas eu adorei. É um conceito bastante metafísico para lidar com questões humanas comuns. Se bem feito, pode ser um filme maravilhoso. É um daqueles que só ao ler a sinopse deixa a vontade de assistir só pra saber qual o final. Pensando ainda que é um filme israelense fica a certeza de que é um filme sensível e intimista. Tal qual eu acredito que a proposta pede.
Os direitos foram parar nas mãos de JJ Abrams e sua produtora Bad Robot. O diretor já foi confirmado, Ron Howard. Vai ter efeitos especiais, pode vir a ter grandes interpretações e se o estilo de Abrams tomar conta, vai ser intimista e sensível, vide seu Super 8. Entretanto se o estilo de Howard dominar vai ser igual a Uma Mente Brilhante. Possui sua sensibilidade e beleza, mas vai ser mais estético que história, além de ter um ritmo terrível.
Fica a torcida por um filme tão maravilhoso quanto eu sonhei ao ler a sinopse pela primeira vez.
 
GERÔNIMOOOOOOOO…

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