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Épico? – Mestre dos Mares: O Lado mais Distante do Mundo

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No final da onda Senhor dos Anéis que tomou os cinema dez anos atrás, o mundo estava descobrindo o filão da pirataria com Piratas do Caribe. No meio disso, surgiu um filme que chamou a atenção por ter um dos atores de O Senhor dos Anéis e ter barcos e pirataria. O que é uma pena, porque se trata de um filme do Peter Weir.

Weir é um dos grandes diretores em atividade atualmente. Seus filmes sempre são bons, lindos de assistir e normalmente acabam sendo indicados a alguma coisa por aí. Quando o chamaram para adaptar a franquia de livros Mestre dos Mares, ele quem teve a ideia de fazer o décimo e não o primeiro.

De acordo com o diretor, seria muito complicado fazer as apresentações dos personagens tal qual acontece no livro e ainda ter uma história de aventura nos mares. Principalmente porque o foco do negócio é a amizade entre o capitão da marinha inglesa, Jack Aubrey, e o doutor cirurgião, Stephen Maturin. Então pularam para o décimo livro onde a amizade já está fundamentada, mas passa por um conflito sério.

O filme não acompanha exatamente grandes atos heroicos. É sobre a amizade em meio às guerras napoleônicas. O grande conflito entre os dois surge de uma perseguição a uma embarcação francesa. O capitão não consegue entender como diabos eles aparecem e somem no meio do oceano e acaba levando toda a tripulação e o navio para seus limites. Enquanto isso, seu amigo tenta mostrar como ele pode estar agindo de forma irracional.

É bem simples, mas serve bem de apresentação para quem são os dois e para criar um grande filme de suspense e ação. Fazer algo com barcos antigos como aqueles com aqueles níveis de batalhas navais envolve planejamentos gigantes e muito, mas muito dinheiro. E Weir equilibra tudo isso sem perder o foco da história e da ação.

Quanto a conceitos morais, o filme aborda mais conflitos pessoais. Então, de três conceitos básicos de épicos, Mestre dos Mares segue um. Talvez não se adeque muito ao gênero clássico, mas certamente é grandioso. Grandioso o bastante para ter sido classificado como épico histórico em diversas listas.

O orçamento garantiu qualidade?

Sim. Weir soube utilizar sua produção gigante para ambientar uma história humana e pessoal. Foge um pouco do conceito de épico, mas ainda é um ótimo filme.

 

FANTASTIC…

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