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The Rings of Akhaten

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“We don’t walk away. But when we are holding on to something precious we run. We run and run as fast as we can. And we don’t stop running until we are out of the shadow.”

Adoro ver episódios que tratam de religiosidade em Doctor Who. Não há crítica nem hipocrisia. Ele discute a fé, as paranoias e os conceitos mais interessantes das mitologias relacionadas. Antes ele enfrentou o próprio cabrulhão na pele do David Tennant. Agora é um conceito religioso diferente, mas que cientificamente é quase a mesma coisa.

Mas isso sozinho não é o motivo pelo qual esse episódio é ótimo. Porque não é só apenas sobre religião, é sobre espiritualidade. Sobre do que nossas almas são feitas. O que somos e o que poderíamos ser. E também é sobre uma mulher impossível. Que é uma infinidade de possibilidades e nenhuma ao mesmo tempo.
A nova companion, Clara Oswald, é incrível. Maior do que a capacidade de sua atriz. Não que a Jenna Louise-Coleman seja ruim. Ela é ótima, mas o tamanho e o peso de Clara são maiores que suas capacidades.
Ela e o Doutor vão parar em um ritual religioso e acabam se chocando com um sacrifício. Para impedir, os dois passam por uma experiência significativa, para cada um de forma diferente.
Daí surge o que eu acredito ser a melhor interpretação do Matt Smith desde que tomou o papel. Perto do final ele tem um monólogo sobre sua existência. Seus mais de mil anos e todos os sofrimentos e perdas. Apenas mais uma das vezes que a série me fez suar pelos olhos.
Matt Smith em sua melhor cena desde que se tornou o Doutor.
Matt Smith em sua melhor cena desde que se tornou o Doutor.

Para impedir o sacrifício de uma vida, os protagonistas precisam fazer seus próprios sacrifícios. Resultam em cenas lindas. Parece que o Doutor voltou a ter um pouco do estilo do Christopher Eccleston e do David Tennant que desapareceram no Matt Smith. Um estilo muito forte e bonito.
Para somar, ainda sobram cenas com referências a Star Wars e Indiana Jones. Lá no meio surge um dueto inacreditável. Lindíssimo de ver e ouvir.
Talvez o melhor episódio da sétima temporada. Se você é fã de Doctor Who, esse é um dos obrigatórios.
 
GERÔNIMOOOOOOOO…

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