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The Bells of Saint John

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Finalmente o Doutor está de volta. Depois de três meses de ausência o ciclo sobre o mistério da mulher impossível dá mais um passo em direção à sua conclusão. Clara Oswald se reúne com o timelord, sem nenhuma lembrança de seus encontros anteriores e muitas dúvidas. Tanto para ela, quanto para o Doutor e para os espectadores.

Desde que o Steven Moffat assumiu a coordenação do roteiro da série, os ciclos se tornaram extremamente confusos. Começou com a revelação de Amy Pond e sua capacidade de restaurar itens apagados da existência, desenvolveu-se para a destruição da Tardis no final da quinta temporada, o mistério do Silêncio e a verdade sobre a River Song na sexta temporada e o fechamento da jornada da Amy e do Rory na primeira metade da sétima temporada.
No mais, alguns mistérios ainda não foram resolvidos. Como o que é o evento destrutivo depois da pergunta final, além de algumas questões relacionadas ao Silêncio e outras pontinhas soltas. Para deixar ainda mais complicado, agora temos o ciclo do mistério envolvendo a existência impossível de Clara, que obviamente é o foco da sétima temporada.

Clara, a mulher impossível dá ao Doutor novo gosto pelos mistérios do universo.
Clara, a mulher impossível dá ao Doutor novo gosto pelos mistérios do universo.

Gosto do que o Moffat faz como roteirista, mas nem mesmo grandes fãs da série conseguem acompanhar mais todos os mistérios e detalhes. No mais, Clara é uma companion incrível. Jenna-Louise Coleman tem uma química toda especial com o Matt Smith e a forma como sua nova Clara consegue colocar o Doutor fora do eixo é a grande graça do episódio.
A trama principal é inventiva e interessante, mas serve mais para dar o passo inicial para o novo vilão, a nova Clara e a nova interação dela com o Doutor. Temos alguns momentos excelentes do personagem principal, principalmente duas cenas brilhantes, a primeira envolvendo quase todo o terceiro ato e a segunda relacionada à primeira vez em que salva Clara e surpreende os vilões.
Incomoda como o Moffat não consegue se apegar a padrões. Com o Matt Smith já trocou a abertura da série duas vezes, assim como o visual da Tardis. E agora trocou o figurino do Doutor. O alienígena deixou de lado o paletó de tweed para utilizar um sobretudo roxo. Quase não se percebe a diferença, mas ela está lá e é completamente desnecessária.
O novo visual do Doutor. Desnecessário.
O novo visual do Doutor. Desnecessário.

Um ótimo episódio de Doctor Who. Levanta perguntas demais e quase não dá respostas, mas vale pela trama interessante, bem conduzida e pela incrível interação dos dois protagonistas. Os próximos dez episódios que devem sair ainda este ano prometem muito.
 
ALLONS-YYYYYYYYYYYY…

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