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Pensamentos sobre a mostra Hitchcock

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Depois de um mês e dois dias, a mostra Hitchcock do CCBB de Brasília chegou ao final. O pessoal do centro cultural conseguiu cópias dos 52 filmes do mestre nos mais diversos formatos. Vários tiveram sessões duplas com uma sala passando o filme em DVD ou blu-ray e a outra passando em película. Além da série Hitchcock Presents, apresentada em sua totalidade.

Eu consegui assistir 14 dos filmes. Tomei o cuidado de assistir filmes que não havia visto antes e que fossem aprovados pelo Truffaut e pelo próprio Hitchcock no livro das entrevistas entre os dois. O que me afastou de coisas como Topázio, que ambos detestam.

Os problemas em grande parte eram os mesmos do Mondo Tarantino. A distância do CCBB dificulta muito. Aconteceu mais de uma vez de chegar ao local e os ingressos terem acabado. Existe a política do lugar de abrir a bilheteria uma hora antes da sessão. O que gera muitas dificuldades.

Quem vai passar o dia no lugar para ver vários filmes sai em desvantagem por ter que sair da sessão anterior faltando meia hora para a próxima. Quem vai para uma sessão específica também tem desvantagem com o risco de atrasar e perder vaga para toda uma sala que já estava lá.

Por outro lado, o petit gâteau do bistrô continua sensacional. Todos os filmes foram bons, apesar de alguns serem muito lentos. As grandes surpresas ficaram por conta dos filmes O Terceiro Tiro, A Sombra de uma Dúvida e Rebecca – A Mulher Inesquecível. Foram os filmes mais diferentes do estilo do diretor e os que mais agradaram.

Ao contrário do Mondo Tarantino, todos os filmes agradaram em algum nível. Mesmo pérolas bizarras como o primeiro O Homem que Sabia Demais ou Os 39 Degraus.

No fim, todos os filmes já envelheceram bastante, mas ainda funcionam muito bem. Foi uma experiência muito boa. Esperemos pelas próximas mostras por vir.

 

ALLONS-YYYYYYY…

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