Postado em: Reviews

Os Homens São de Marte… E É pra Lá que Eu Vou

022327.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx (1)Com enredo previsível e temática já usada em outros filmes, “Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou!” estreia no dia 29. Fernanda (Mônica Martelli) é uma mulher bonita e independente à procura do par ideal. Sócia de seu amigo Aníbal (Paulo Gustavo) em uma empresa que organiza casamentos, ela lida com casais de todo tipo e procura sempre aconselhar noivas indecisas nos dias das cerimônias. O que lembra o filme O Casamento dos Meus Sonhos, protagonizado pela Jennifer Lopez e pelo Matthew McConaughey. No alto dos seus 39 anos, Fernanda acha que precisa casar e ter filhos o mais cedo possível. Sempre que conhece algum homem já idealiza uma relação perfeita, procurando sempre sinais e justificativas para isso.

Seus amigos Aníbal e Nathalie (Daniele Valente) são sempre presentes em suas frustradas tentativas de ser feliz. Tentam aconselhar nos momentos de crise. Alguns possíveis maridos passam por sua vida, mas nenhum era o ideal. Ao longo do filme situações inusitadas são apresentadas, homens que aparentemente seriam perfeitos se mostram o oposto do que ela anseia. Em nome dessa caça ela se presta a papéis ridículos, a ponto de tentar ser uma pessoa que não é, agindo de acordo com o que o cara da vez diz. Em uma dessas situações ela, que adora cores, usa somente preto por influência de um deles para impressionar e conseguir um relacionamento sério.

21059907_2013112114470984.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxxFernanda e seus amigos. Conservadorismo e submissão.

A excelente interpretação de Mônica Martelli quase nos torna coniventes com a forma da produção. Por diversas vezes o espectador precisa se lembrar que não é uma novela e sim uma obra cinematográfica. Parte disso se dá pela direção feita por Marcus Baldini, que também dirigiu Bruna Surfistinha. O filme é uma adaptação da peça teatral de mesmo nome que esteve oito anos em cartaz pelo Brasil e atraiu 1,5 milhão de espectadores.
Alguns elementos podem incomodar como uma das composições do personagem de Paulo Gustavo, seu tique com o cabelo. Ele usa uma peruca desgrenhada e artificial, não tenho certeza se o personagem realmente usa peruca ou se seu cabelo é que é estranho, mas isso não tira a graça de Aníbal. O ator acostumado a fazer comédia conduz muito bem a participação dele.
Divertido, leve e com um tema que irá chamar mais atenção do público feminino. O filme leva a refletir sobre o assunto da questão da idade e se para ser uma mulher totalmente realizada é preciso casar e ter filhos.
 
Grande Beijo!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.