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Mundo da Mari – Rio

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Demorei anos para enfim querer assistir a essa animação. A história de Blu ambientada no Rio de Janeiro em pleno carnaval não me chamava atenção. Mas achava muito legal um brasileiro ganhar tanto destaque em uma obra cinematográfica. O que me levou a assisti-lo foi a estreia da continuação. Fui cobrir a cabine de imprensa e precisava ter uma noção do que estava assistindo.

Rio foi lançado em abril de 2011 com produção da Blue Sky Studios, distribuição da Fox Filmes e direção de Carlos Saldanha. O personagem principal é Blu, uma Arara azul em extinção. Ele é retirado da floresta e, contrabandeado, vai parar nos Estados Unidos em Minnesota. Ele é encontrado por Linda, que o adota como se fosse da família. Totalmente adaptado à vida urbana, Blu convive com Linda em sua casa. Até que um dia aparece na livraria dela Túlio, procurando o espécime pra acasalar com Jade, outra arara azul, para que a espécie não seja extinta. Linda, Túlio e Blu vão para o Rio, onde passam por verdadeiros apuros por causa de contrabandeadores de aves.  A viagem coincide com o carnaval. Blu faz amigos preciosos, Rafael, Nico e Pedro, e também um inimigo chamado Nigel, uma cacatua rancorosa.

Blu com sua dona. Vida urbana e feliz.
Blu com sua dona, Linda. Vida urbana e feliz.

Divertido e dinâmico, os personagens sempre estão em apuros tentando fugir de alguma situação de aperto. Gosto da mensagem sobre extinção, é possível ampliar a questão para outras espécies brasileiras, chamar a atenção dos espectadores e do mundo para esse mal e ainda conscientizar as crianças. Apesar disso o filme não empolga tanto, levando o espectador em banho-maria do começo ao fim. Realmente é feito para crianças, mas não deixa de distrair os adultos. A Mari gostou bastante, e como acontece com todos os filmes que ela adora, tive que assistir ao menos umas três vezes.

A dublagem da versão original trazem Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, George Lopez, Jamie Foxx, Jemaine Clement e Jake T. Austin. Foi indicado ao Oscar 2012 de “Melhor Canção Original” com “Real in Rio”, cantada por Sérgio Mendes e Carlinhos Brown, mas não levou o prêmio.

O principal ponto negativo do filme é a imagem equivocada do Brasil passada aos estrangeiros. Carnaval, samba e favela pelo jeito são as únicas coisas que representam o país de Carlos Saldanha. Seria perfeito se esse “Rio” fosse o único. Após virar uma franquia estragou. Ficou perdido para mim, a continuação mancha a imagem do nosso país e inclusive a do primeiro filme.

 

Grande beeeijo!

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