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Missão Impossível: Protocolo Fantasma

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Missão Impossível: Protocolo Fantasma chamou atenção por conta de um nome, Brad Bird. O filme foi a estreia do diretor em filmes live-action. Antes ele possuía três filmes aclamados no currículo, O Gigante de Ferro, Os Incríveis e Ratatouille. Seu colega e amigo Andrew Stanton foi fazer o fracasso John Carter, mas Bird ficou em um lugar mais seguro com a franquia encabeçada pelo Tom Cruise.

Mais seguro entre aspas. Apesar de todos os filmes terem passado da linha dos 100 milhões de dólares de arrecadação, o terceiro filme mal se pagou e foi lançado logo após o evento Oprah do Tom Cruise. O quarto filme era uma dúvida. A campanha de divulgação foi imensa, mas gerou pouco boca a boca.
Ao invés de seguir uma linha mais intimista como no terceiro, o quarto mostra Ethan Hunt tentando impedir um terrorista de conseguir atirar um míssil nuclear nos Estados Unidos e começar uma Terceira Guerra Mundial. A trama é quase nada. O vilão sempre está tentando conseguir um código ou uma maleta e a equipe do agente está sempre tentando impedi-lo ou capturá-lo.
É um jogo de gato e rato de pouco mais de duas horas. Mas é aí que alguém com a habilidade do Brad Bird faz a diferença. Esse jogo de gato e rato leva a uma cena atrás da outra de suspense e ação empolgantes.
Em um corredor vigiado por um guarda, Ethan e seu novo parceiro de equipe, Benji Dunn, se escondem atrás de uma parafernalha tecnológica para ter acesso a uma sala. É apenas um corredor, mas o suspense é contínuo, impossível de tirar os olhos da tela.
Mais tarde, o grupo precisa alterar os resultados de uma negociação de códigos. Tudo parece estar bem até que vemos o Tom Cruise se pendurando pelo lado de fora do Burj Khalifa, o maior prédio do mundo. De repente precisam repensar o plano de última hora, de súbito  os vilões começam uma perseguição maior que o mundo e por aí vai.

De repente, estamos por um triz.
De repente, estamos por um triz.

Toda essa sequência dura aproximadamente meia hora. São trinta minutos inteiros de uma longa parte de suspense relacionada a uma transação de diamantes e códigos. O filme inteiro é isso. Uma sucessão de cenas de suspense e ação bem montadas e bem dirigidas que mantém a tensão do começo ao fim.
Não é tão bom quanto o thriller do Brian de Palma no primeiro filme, mas é bem melhor que a pancadaria maluca do segundo e da falta de ritmo do terceiro. São duas horas praticamente sem roteiro, mas são duas horas divertidíssimas.
Precisamos admitir, já passou da hora do Tom Cruise parar de pagar de astro de ação, né? A idade está começando a ficar aparente.
 
FANTASTIC…

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