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Fora do cinema – How I Met Your Mother (parte I)

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Leitores. Essa é a história de como eu assisti How I Met Your Mother. Um dia do ano de 2009 eu estava em casa após a faculdade procurando o que assistir na TV paga. Então eu encontrei um canal (não me pergunte qual) anunciando que o próximo programa a passar seria um episódio novo da série How I Met Your Mother. Eu já havia ouvido falar bem do programa, então resolvi arriscar assistir.

No episódio, um homem e uma mulher que dividiam o apartamento resolvem fazer sexo sempre que um conflito entre os dois surgia. Sempre que acontecia, ele ia contar para um amigo. A reação do amigo era ir até um beco e quebrar uma TV. Era óbvio que o amigo estava apaixonado pela mulher e o sentimento era um segredo. Eu estava fisgado.
A reação de quebrar a TV me fez rir (em grande parte porque o ator tinha um excelente timing), o conflito romântico do cara era algo com o que eu conseguia me identificar e a série parecia saber equilibrar o humor e esses sentimentos muito bem. Não custava nada tentar assistir o troço.
A premissa da série é tão simples quanto inteligente. Um pai senta com os dois filhos para lhes contar a história sobre como conheceu a mãe deles. Mas eis a pegadinha, ao invés de contar um momento em que os dois se encontraram, ele vai além e conta os oito anos antes disso. Começa no dia em que um casal de amigos se compromete em se casar e ele, mais jovem, decidindo que precisa parar de apenas sair com mulheres para assumir um compromisso. Ele tenta conhecer uma mulher naquele mesmo dia e comete muitos erros.
No final de dois episódios, ele e a mulher desconhecida viriam a ser amigos. No terceiro seria demonstrada a interação dela no grupo de amigos, indicando como seria a série dali pra frente. Três episódios e eu já estava envolvido com aquelas pessoas. No caminho para chegar na quarta temporada e rever o episódio que peguei por acaso naquele dia de 2009 acabei fazendo mais outras seis pessoas assistirem ao negócio. Todas viciadas.
Daí em diante, acompanhei How I Met Your Mother até a sétima temporada. Mas então eu vivia em São Paulo e mudei meus interesses. Parei de assistir séries como um todo. Dois anos depois, alguns meses atrás, começou o hype da discussão do último episódio, no qual finalmente todas as pontas soltas através dos anos foram amarradas no que eu supus ser o momento em que o personagem principal, Ted, finalmente conhecia a mãe dos meninos.
Fiquei interessado em assistir, mas para entender o final teria que assistir as duas últimas temporadas que não assisti sem contar com o fato de que não lembrava de situações importantes da série que seriam explicadas no final. Então achei mais fácil simplesmente não me importar. Até que percebi que uma colega e amiga cujos gostos pessoais condizem com frequência com os meus não havia gostado do final, assim como muita gente, mas havia passado por uma jornada muito interessante e pessoal.
Decidi dar uma última chance para a série. Fui à Netflix e recomecei a ver a série nos primeiros episódios. Tal qual a primeira vez, bastou assistir os três primeiros para que eu já estivesse completamente envolvido. Literalmente. Quando tinha algum tempo livre eu pensava nas coisas que poderia fazer e sempre percebia que só queria continuar assistindo ao seriado.
O resultado, assisti às nove temporadas em um mês e passei pela minha própria, e única dentre as pessoas que conheço que assistiram à série, jornada pessoal. Mas essa história eu conto em outro post.
 
LEGEN…

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