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Estamos de olho – Jonny Quest

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Existe algo chamado de blacklist em Hollywood. É uma lista de roteiros que representantes de estúdios e produtoras mais gostaram, mas foram engavetados. Já figuraram na lista obras como The Beaver, Será que? e Whiplash. Mais um desses roteiros foi resgatado para ganhar as telas grandes: a adaptação para o cinema do desenho Jonny Quest.

Para quem nunca ouviu falar, Jonny Quest é um desenho animado clássico da produtora Hannah Barbera da década de 1960. Ele acompanhava as aventuras do garoto Jonny, o irmão adotivo Hadji e o cachorro Bandit juntos do pai, o doutor Benton Quest e o agente Race Banner. Benton é um dos três cientistas mais brilhantes do mundo e, portanto, é contratado pelo governo americano para investigar mistérios através do mundo. Arrasta os filhos consigo e Race o acompanha como segurança e amigo.

Eles enfrentam de tudo, monstros das profundezas, seres de outras dimensões e por aí vai. Em 1986 a série ganhou alguns episódios a mais e um companheiro novo, o homem de pedra chamado Hardrock. Em 1996, outra continuação foi realizada. Desta vez Jonny e Hadji estavam mais velhos e ganharam a presença de Jane, filha (ruiva) de Race. Com aventuras mais modernas que chegavam a envolver realidades virtuais.

Eu acreditava que havia potencial. Até ler a notícia de que o diretor que retomou o projeto foi o Robert Rodriguez. O mesmo de Sin City 1 e 2, as trilogias do Mariachi e dos Pequenos Espiões. Dono de um estilo interessante, Rodriguez não sabe fazer filmes “comuns”. Ele gosta de violência estilizada, de fazer a própria trilha sonora e os próprios efeitos especiais. Não é, de forma alguma, a melhor pessoa para trabalhar com a franquia.

Mas Jonny Quest é icônico e tem uma base de tramas boa o suficiente para render uma aventura de ficção-científica boa. O único questionamento é a presença de Rodriguez. Então é melhor ficarmos de olho.

 

ALLONS-YYYYYYY…

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